Levando em consideração que alguns leitores nos informaram que a postagem anterior, sobre vetores, estava "complexa" e de difícil assimilação, estaremos fazendo uma revisão sobre o conteúdo. Esperamos atender a necessidade dos leitores.
As principais estruturas a serem manipuladas nos algoritmos são classificadas em homogêneas (de um mesmo tipo de dado) e heterogêneas (tipos diferentes). Uma estrutura de dados composta homogênea consiste em uma única variável que pode armazenar vários valores (por isso composta) do mesmo tipo (por isso homogênea). Suas principais características são:
*Contém vários valores (número definido);
*Todos valores são do mesmo tipo de dado;
*Possui um único nome (identificador da variável);
*Cada valor do conjunto é acessível independentemente, de acordo com o seu índice (ou posição na estrutura).
Os vetores são exemplos de estruturas de dados homogêneas.
Exemplo de vetores: Suponha a existência de uma estrutura que armazena a idade de 12 pessoas.
nome do identificador = IDADES

Os valores correspondem aos conteúdos informados pelo usuário, ou seja, são as idades desejadas.
Os índices são as posições que identificam os valores armazenados. E a contagem dos índices se inicia com o zero. Assim, as idades 47 e 31 têm índices 0 e 8, respectivamente.
Suponha que desejamos apresentar somente a idade do sexto indivíduo. Como o índice da estrutura de dados sempre começa com zero, o sexto indivíduo possui a sua idade armazenada na 5ª posição da estrutura, sendo o conteúdo desta posição (5) igual a 7 (idade do indivíduo).
Os vetores também são chamados de variáveis compostas unidimensionais:
*Composta: porque podem armazenar vários valores;
*Unidimensional: porque vetor só possui variação em uma dimensão;
*Homogênea: porque só armazena um único tipo de dado.
A sintaxe necessária para a criação de uma estrutura de dados composta unidimensional (vetor) em um algoritmo descritivo (português estruturado) é apresentada na forma geral a seguir:
Declaração de uma variável convencional: [tipo básico][identificador];
Declaração da estrutura de dados composta unidimensional: [tipo básico][identificador][tamanho];
Onde:
*tipo básico é o tipo de dado que será armazenado na estrutura;
*identificador é o nome atribuído a estrutura (vetor);
*tamanho é a quantidade de elementos que o vetor poderá armazenar.
Exemplo:
real NOTAS[20];
No exemplo anterior criamos um vetor chamado NOTAS que pode armazenar até 20 números reais diferentes.
O acesso a um elemento do vetor pode acontecer por meio da especificação do nome do vetor seguido do índice desejado entre colchetes.

Exemplo1:
O valor de IDADES[10] é 45, o de IDADES[2] é 29, e assim por diante.
Observe a seguir o exemplo descritivo de manipulação do vetor.
{ manipulação de vetor }
Início
inteiro AUX, IDADES[12];
AUX 4;
IDADES[1] IDADES[AUX];
IDADES[AUX] IDADES[ 2 * AUX ] / 2;
Fim
Solução:
IDADES[1] IDADES[4]; { IDADES[1] 15 }
IDADES[4] IDADES[8] / 2; { IDADES[4] 12/2 }
Realizando as operações anteriores o vetor IDADES ficaria assim:

Exemplo 2:
Deixaremos que o leitor resolva a questão seguinte.
Escrever um programa que declare um vetor de reais e leia as notas de 30 alunos.